Essa foi a terceira medalha do surfe brasileiro em Jogos Olímpicos, a segunda nesta edição - a outra foi o bronze de Gabriel Medina. A prata de Weston-Webb foi ainda a 13ª medalha conquistada pelo esporte brasileiro em Paris 2024, a terceira nesta segunda-feira (uma de ouro, uma de prata e uma de bronze).
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Foi uma final complicada com o mar em calmaria. As duas surfistas tentaram aproveitar as poucas oportunidades, mas não conseguiram dropar nenhuma das ondas que tentaram no início, recebendo apenas notas mínimas.
Foram praticamente 15 minutos das competidoras aguardando uma chance, até que a norte-americana Caroline Marks, aproveitando-se da sua prioridade, obteve um tubo curto e cravou uma nota 7.50, que transformou-se em 8.00 no somatório geral.
A competidora dos Estados Unidos abriu uma vantagem importante, colocando uma grande pressão, já que Tati Weston-Webb não havia conseguido surfar em nenhuma onda.
Quando o sistema de som alertou as competidoras que faltavam apenas 10 minutos para a conclusão da final, a brasileira aproveitou sua primeira onda para buscar um 5.83 e embolar a finalíssima.
A norte-americana conseguiu logo na sequência conseguiu dropar algumas ondas menores, mas que elevaram sua nota, restando a Weston-Webb buscar um 4.68 para virar a disputa.
Em sua última tentativa, ela arriscou manobras de borda, porém não conseguiu voltar no fim da parede, recebendo um 4.50 e ficando com a prata no detalhe. Foi por muito pouco.
Apesar da frustração com uma decisão tão ajustada, Tati consolidou-se como uma das gigantes do surfe feminino brasileiro, escrevendo seu nome na história olímpica.