Taekwondo do Brasil tem dupla com superação extra nos Jogos Sul-Americanos
Milena Titoneli chegou para o torneio após uma mudança importante na vida profissional e pessoal. Mudou de São Caetano do Sul (SP) para Itaboraí (RJ) com o namorado e dois cachorros, tendo pela frente um novo clube e outro treinador. A parte mental foi um adversário, já superado.
"Estou me achando uma fênix. Nas duas primeiras lutas, eu não estava me sentindo bem. Consegui renascer na área de aquecimento, muitos me ajudaram. Atletas precisa tirar energia de onde não se tem, leão e fênix são animais que me representam. Ainda quero tatuar a fênix", comenta Milena.
Nova categoria
A dificuldade para transitar entre categorias fez Ícaro se acostumar com todas as mudanças que tal situação exige. Mas uma nova decisão colocou um fim na rotina de "ganha peso-perde peso", que torna-se desgastante.
"Normalmente, eu peso 90, 91kg. Perder 10kg para competir é difícil, ainda mais para quem tem percentual de gorduro muito baixo. Já participei de 10 competições neste ano, era sacrificante. Com fisiologistas e nutricionistas, optamos por subir de categoria, acho que isso pode ajudar no meu desempenho", revela. Sua categoria anterior era até 87kg, que não está presente no quadro olímpico, o que o forçava a lutar em nível de peso abaixo para somar pontos para a maior competição esportiva do planeta.
Com as pratas de Henrique Marques (até 80kg) e Gabriele Siqueira (acima de 67kg), o taekwondo brasileiro fechou sua presença com quatro ouros e quatro pratas. Paulo Ricardo Melo (até 58kg) e Sandy Macedo (até 57kg) foram campeões, comEdival Marques Netinho (até 68kg) e Talisca Reis (até 49kg) levando a prata.