Após cuspe e bronca de Swiatek, Roland Garros proíbe cerveja para conter torcida
“Estamos felizes em ver que há uma atmosfera. No entanto, seremos intransigentes com relação ao (respeito) aos jogadores e ao jogo", disse Mauresmo.
Além da proibição do álcool, tanto seguranças quanto os árbitros da partida foram instruídos a adotar uma abordagem mais severa em relação aos desordeiros.
Cusparada em Goffin
Após sair vaiado de sua vitória sobre o francês Giovanni Perricard na terça-feira (28), o belga David Goffin disse que um torcedor cuspiu chiclete nele.
"É um desrespeito total. Está se tornando como o futebol, logo haverá bombas de fumaça, hooligans e brigas nas arquibancadas", disse Goffin ao site de Roland Garros após o jogo.
"Está começando a ficar ridículo. Algumas pessoas estão lá mais para causar problemas do que para criar uma atmosfera", resumiu.
“Acho que isso só acontece na França. Em Wimbledon, não há isso, nem na Austrália. No US Open, ainda é bastante tranquilo. Aqui, é realmente uma atmosfera doentia”, concluiu.
Swiatek reclama com o público
Na quarta-feira, Iga Swiatek (número 1 do mundo) usou sua entrevista em quadra após sua magnífica vitória sobre Naomi Osaka para criticar a torcida na Court Philippe-Chatrier.
De forma bastante educada e cuidadosa, a número um do mundo sublinhou que os tenistas se desconcentram quando a torcida se manifesta durante os pontos.
Segundo Mauresmo, o Grand Slam francês observou uma mudança no comportamento dos visitantes desde o fim da pandemia da Covid.
A diretora garantiu também que torcedores que passarem dos limites serão removidos da arquibancada. Além disso, o torneio está tentando identificar e punir o espectador que cuspiu em Goffin.
Além do comportamento mau-educado da torcida, o Aberto da França tem sido prejudicado pela chuva, que forçou o adiamento de dezenas de partidas.