Sua partida: "Uma partida difícil. Minha impressão é que ele jogou bem. Não acho que eu tenha jogado mal, mas ele jogou bem. O problema é que é sempre a mesma coisa. Se Thiago continuar a jogar assim, a minha opinião é que, no final do ano, ele estará entre os 30 melhores. Parabéns a ele por ter jogado assim hoje. Espero que ele continue jogando assim, caso contrário, ficarei desapontado e me perguntarei: por que ele teve sucesso hoje e não daqui a dois dias?"
Frustração com o público: "Não, estava tudo bem. A única coisa foi quando pedi ao árbitro para verificar uma marca que eu achava que estava muito próxima da linha. E fui vaiado, não sei por qual motivo. Eu disse para eles se calarem porque eu estava falando com o árbitro, não com o público. Fora isso, acho que tudo correu bem."
O vento: "Sim, foi muito difícil com o vento. É estranho, porque ele está lá há seis dias, soprando na mesma direção. Não foi fácil, mas isso faz parte do jogo. É claro que, com essas bolas pesadas, não foi fácil se adaptar ao vento. Na minha opinião, os jogadores que têm... não sei como dizer, que têm um jogo de pulso como meu adversário, como Carlos, como Stefanos, têm grandes vantagens sobre essas bolas, porque podem criar muita potência, o que eu não tenho. Foi um pouco isso que aconteceu aqui. Ele controlou praticamente todos os pontos e eu sofri especialmente quando joguei contra o vento. Por isso foi difícil e por isso também perdi.
Fim de sua temporada no saibro: "Sempre que esta temporada chega ao fim, fico satisfeito. Hoje, com o vento e a quadra seca, minha boca estava cheia de barro desde o terceiro game. Não sei se as pessoas gostam de ter barro em suas meias. Eu não gosto. Gosto quando esse período termina. Vou poder descansar bem, essa é uma das vantagens. Vou relaxar bastante nos próximos dias. Estou feliz em passar para o próximo desafio, embora, obviamente, eu gostaria de ter ficado mais tempo em Paris, mesmo que seja no saibro."