"Nestas últimas semanas, tive uma pequena dor no joelho direito, nada a ver com uma lesão preocupante. Joguei torneios assim e não aconteceu nada até hoje. Mas no terceiro game do segundo set escorreguei e isso afetou o meu joelho", declarou Djokovic em entrevista coletiva após a partida contra Cerúndolo.
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"Não sei o que vai acontecer amanhã (terça) ou depois de amanhã, se conseguirei entrar em quadra e jogar", acrescentou o sérvio, que explicou que sua lesão está ligada à falta de saibro na quadra. Ele acrescentou que conseguiu terminar o jogo graças a anti-inflamatórios.
"Comecei a sentir dor e pedi ao fisioterapeuta que fizesse algo. Isso me desestabilizou completamente durante dois sets ou dois sets e meio. Não queria entrar em trocas longas de bola. Toda vez que ele (Cerúndolo) fazia uma deixada ou uma mudança brusca de direção, sentia dor. Recebi tratamento e, depois do final do terceiro set, pedi ainda mais", explicou Djokovic.
"Joguei o quinto set inteiro quase sem sentir dor. Mas o efeito dos remédios vai passar. Acho que vamos fazer mais exames amanhã (terça) também. Fizemos hoje (segunda) com o médico depois do jogo. Algumas notícias positivas, mas também algumas preocupantes. Amanhã vamos ver", continuou.
O sérvio criticou as condições da quadra Philippe-Chatrier, o que para ele foi a causa de sua lesão.
"Parecia que tinham retirado o saibro e em certas áreas quase não havia. Como as condições eram muito mais secas hoje, a quadra estava escorregadia", justificou.
Djokovic, que precisa chegar à final de Roland Garros para manter o posto de número 1 do mundo, ameaçado pelo italiano Jannik Sinner, terá como adversário nas quartas o norueguês Casper Ruud.