Sinner chegou a Roland Garros precisando chegar à final para garantir o primeiro lugar na próxima semana, mas recebeu a confirmação quando os organizadores anunciaram que Djokovic havia se retirado com uma lesão no joelho sofrida em sua vitória na quarta rodada na segunda-feira.
Isso significou que o jogador de 22 anos, que foi informado da notícia logo após sua vitória por 6-2, 6-4 e 7-6(3), nas quartas de final contra Grigor Dimitrov, se tornou o primeiro italiano a alcançar o feito.
“Isso significa muito para mim, com certeza. Não foi do jeito que todos nós estávamos esperando. Ele (Djokovic) teve duas partidas longas e difíceis, cinco sets, então é difícil. Na primeira, ele também terminou muito tarde", disse Sinner aos repórteres.
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“Também é difícil para o torneio. Falando de mim, estou muito feliz com essa conquista. É muito trabalho que fazemos diariamente. É uma rotina diária. Obviamente, estou feliz por ter esse número.
“Daqui a dois dias, haverá uma partida muito importante (semifinal contra Alcaraz), então estou concentrado nisso no momento. Mas sim, estou feliz por ter esse número agora.”
Sinner, que levou a Itália ao título da Copa Davis no ano passado, disse que o país merecia seus sucessos recentes.
“Significa muito, mas acho que é ótimo para a Itália. Somos um ótimo país, com ótimos técnicos e jogadores, e podemos ver agora como é esse momento", disse Sinner.
“Estou feliz por fazer parte desse movimento italiano. As pessoas estão começando a jogar tênis cada vez mais, o que é ótimo de se ver. Acho que isso é o mais importante.”
O jogo de Sinner passou para outro nível desde que ele começou a trabalhar com Darren Cahill que, com Simone Vagnozzi, o ajudou a ganhar seu primeiro título de Grand Slam no Aberto da Austrália.
“Começamos a trabalhar há quase dois anos. É um grande prazer para mim tê-lo conosco. Ainda me lembro da primeira semana que tivemos em Eastbourne, na grama. Imediatamente tive boas sensações com ele, porque ele tem muita experiência", disse Sinner.
“Sei que ele trouxe diferentes tipos de jogadores para o número um do mundo. Ele também teve grandes conquistas com diferentes jogadores, sabe como se adaptar a cada jogador e acho que essa é uma qualidade incrível.
“A combinação com Simone é muito boa. São dois técnicos diferentes que trabalham bem juntos. Eles são humildes e se respeitam mutuamente. A combinação é muito boa. Tenho sorte de ter os dois e o resto da equipe ao meu lado”