A câimbra: "Talvez eu estivesse um pouco mais nervoso, mas nada fora do comum, o que aconteceu hoje eu atribuo mais ao mental, eu estava mais tenso do que o normal. Eu não sabia como relaxar ou me livrar da tensão extra e, depois da intensidade dos primeiros sets, isso acaba afetando você e, jogando contra o Novak, você está sendo pressionado", disse o jogador de 20 anos.
Aprendendo a lição: "Tem sido difícil lidar com as câimbras que me deixaram, primeiro na mão, depois na perna e, finalmente, em quase todo o corpo, a demanda dos dois primeiros sets cobrou seu preço. Tenho que treinar mais e saber lidar com as situações melhor do que fiz hoje".
![Alcaraz e Djokovic se cumprimentam após a partida. Alcaraz e Djokovic se cumprimentam após a partida.](https://livesport-ott-images.ssl.cdn.cra.cz/r900xfq60/624d91a2-325f-40e0-a20f-6d48f35f6519.jpg)
Despedida: "Dói sair dessa forma, mas sou um cara positivo e no final isso me serve como experiência, quando você enfrenta o Novak você leva muitas coisas para o futuro, você tem que tentar ver o que aconteceu, ver o que você tem que melhorar para o próximo.
Momento complicado: "A equipe toda saiu decepcionada, ninguém quer perder, mas todos sabemos como é difícil ganhar um Grand Slam em geral, não apenas Roland Garros. No final, temos que tirar coisas positivas, não conseguimos falar muito, as emoções estão à flor da pele, preferimos deixar o tempo passar e tirar o positivo dessa partida. Todos estão um pouco magoados, mas vamos levar as coisas adiante".
Parada: "Acho que não influenciei na paralisação do Djokovic entre o segundo e o terceiro set, muitos podem entrar na polêmica para dizer que foi ao banheiro para parar a partida, mas isso não me influenciou em nada, terão seus motivos, mas não me influenciei pela paralisação. A tensão que tive desde o primeiro jogo até o segundo set foi muito alta e a demanda me levou a não conseguir me manter fisicamente.
![Alcaraz estava dominado pelo nervosismo e pela tensão. Alcaraz estava dominado pelo nervosismo e pela tensão.](https://livesport-ott-images.ssl.cdn.cra.cz/r900xfq60/737c0358-55ff-4405-86ef-7797868a15e5.jpg)
Gestos de Djokovic: "No final, cada jogador é como é, não o culpo por nada, eu tinha que fechar a partida, sei como é difícil jogar contra alguém que não está 100%, Nole fez bem.
Indicações de sua equipe: "Minha equipe não me disse para abandonar o jogo, eu disse a eles que estava com câimbras e eles me disseram para procurar uma solução e, se não fosse possível, que eu me abandonasse. Tentei aguentar o máximo de tempo possível. Eu queria manter aquele 1% (de chances de vencer) o máximo que pudesse, mas jogando contra Novak nessas condições era difícil".
![Alcaraz supõe que a tensão o afetou. Alcaraz supõe que a tensão o afetou.](https://livesport-ott-images.ssl.cdn.cra.cz/r900xfq60/c43854e1-ebcd-452a-beaf-525157cba98f.jpg)
Djokovic, ao final da partida, elogiou muito seu adversário espanhol: "Sinto pena de Carlos. Nesse nível, com problemas físicos, é muito difícil competir. Desejo a ele uma rápida recuperação. Ele é um jogador incrível, um grande competidor e um cara incrível. Deve ter sido difícil para ele e eu o parabenizo por seu espírito de luta, por não ter abandonado o jogo. Tenho muito respeito por ele. Ele vencerá esse torneio várias vezes", confessou o sérvio.
O 22 vezes vencedor do Grand Slam admitiu que estava fisicamente tenso no final do segundo set: "No primeiro set, joguei muito bem. Tive que ser agressivo, bater na bola cedo. Carlos é muito rápido, intenso e dinâmico. No final do segundo set, tenho que admitir que fisicamente eu estava muito tenso. Estou muito orgulhoso de chegar à final novamente e muito feliz com isso".