Bia Haddad mostra coragem, mas para em Swiatek nas semis de Roland Garros
Bia, número 14 do ranking da WTA, é a primeira atleta do Brasil a alcançar a semi de um Grand Slam desde Gustavo Kuerten em 2001. Ela é também a primeira mulher brasileira, em todos os tempos, a chegar entre as quatro melhores de Roland Garros na Era Aberta (desde 1968). Antes disso, o feito tinha sido alcançado por Maria Ester Bueno.
Em Paris, Bia teve pela frente uma adversária justificando sua posição no ranking. Agressiva e eficiente, Swiatek teve o controle do jogo no primeiro set, colocando a brasileira para se defender, forçando os erros da sul-americana. Bia teve muito trabalho pra sair da parede imposta pela polonesa.
Polaca "on fire" abrindo caminho
Mesmo com pouco a perder, Bia não conseguiu ter muitas chances na etapa de abertura, amplamente dominada pela líder do ranking, que variava os golpes, encaixava boas devoluções e conseguia sair bem dos momentos de dificuldade.
O susto do 6 a 2, por bem, não intimidou a brasileira. Bia começou a fazer uma melhor leitura do jogo, conseguindo aproveitar as brechas que apareciam para ganhar confiança e equilibrar o duelo.
A decisão no tie-break resume como a parcial foi parelha, com Bia se recusando a algo menor do que vender muito caro uma derrota para a melhor jogadora do mundo. Por sorte, não houve um terceiro set, com a líder do ranking merecendo o resultado, mas tendo muito trabalho para se garantir na decisão.
A consistente Swiatek viu de perto a coragem e a eficiência da brasileira, que deixou pelo caminho alguns dos maiores nomes do tênis feminino.