A última vez que Nadal entrou em quadra foi justamente para formar dupla com Alcaraz no torneio de duplas das Olimpíadas de Paris, em 31 de julho.
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Em várias ocasiões nos últimos meses, Nadal, de 38 anos, deixou de lado a ideia de que esta temporada de 2024 poderia ser sua última como profissional.
A dupla poderá se encontrar novamente no Final 8 da Copa Davis, que será disputada em Málaga, no sul da Espanha, de 19 a 24 de novembro.
Alcaraz, de 21 anos, disse que “sentiu falta” de Nadal na recente Laver Cup, em que a equipe da Europa venceu o resto da equipe mundial no último fim de semana em Berlim, um torneio do qual o veterano 22 vezes vencedor do Grand Slam se retirou por não estar em forma.
“Não quero nem pensar se essa pode ser uma última dança para ele em Málaga”, disse Alcaraz na China, onde disputará o torneio ATP 500 em Pequim a partir de quinta-feira.
“Obviamente, é um grande apoio tê-lo na equipe. Ele pode nos dar muita experiência. Para mim, será minha primeira final da Copa Davis, será uma grande experiência”, acrescentou o quatro vezes vencedor de torneios do Grand Slam.
“Tive a sorte de passar mais tempo com ele fora da quadra, e também na quadra, e será ótimo para a equipe espanhola e, acho, será ótimo para o país também, porque será disputada na Espanha. Espero que não seja a última dança para ele”, reiterou.
Calendário apertado
O tenista também se referiu às críticas feitas recentemente por outros jogadores do circuito sobre a sobrecarga de jogos em uma temporada.
“O calendário é muito apertado, ele vai da primeira semana de janeiro até a última semana de novembro. Temos que conversar sobre isso entre nós e fazer alguma coisa”, disse Alcaraz, que jogará seu 15º torneio da temporada em Pequim.
Falando antes da Laver Cup, Alcaraz disse que o calendário “provavelmente acabará matando os jogadores de uma forma ou de outra por causa das lesões”.
O atual número 2 do mundo, Alexander Zverev, da Alemanha, foi ainda mais longe, afirmando que “a ATP não se importa com a opinião dos jogadores” e que há muitos “torneios inúteis” que existem por uma “questão de dinheiro”.
No entanto, o número 1 da Itália, Jannik Sinner, embora reconheça que o calendário “é muito longo”, disse que os jogadores “podem escolher qual torneio jogar e qual não jogar”.