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Rafael Nadal deixa futuro em aberto após despedida dos Jogos de Paris

AFP
Rafael Nadal encerrou sua brilhante trajetória em Jogos Olímpicos nessa quarta-feira (31)
Rafael Nadal encerrou sua brilhante trajetória em Jogos Olímpicos nessa quarta-feira (31)AFP
Rafael Nadal se despediu dos Jogos de Paris-2024 nesta quarta-feira (31), ao ser eliminado no torneio de duplas ao lado de Carlos Alcaraz pelos americanos Rajeev Ram e Austin Krajicek, dois especialistas na modalidade.

A dupla americana venceu por 2 sets a 0, parciais de 6-2 e 6-4 e chegou às semifinais do torneio.

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Aos 38 anos, Nadal encerrou sua participação olímpica depois de também perder em simples, para o sérvio Novak Djokovic na segunda rodada. O espanhol havia conquistado a medalha de ouro de simples em Pequim-2008 e nas duplas no Rio de Janeiro-2016.

A brilhante trajetória de Nadal em Jogos Olímpicos foi concluída, mas a decisão sobre seu futuro ainda não foi tomada.

"Eu tinha como meta até os Jogos, quando o ano começou. Esse ciclo acabou e vou voltar para casa, me desconectar e esfriar a cabeça. Quando tiver certeza de qual será a minha próxima etapa, com ou sem a raquete na mão eu avisarei vocês", disse um reflexivo Nadal aos repórteres.

Veja como foi a derrota de Rafael Nadal e Alcaraz para Rajeev Ram e Austin Krajicek

"Estou em paz", garantiu o tenista, reiterando que sempre deu o seu "melhor" em quadra para ter tranquilidade na hora de encerrar a carreira.

"Gratidão"

Nadal deixa Paris depois de somar a 31ª derrota em 60 duelos contra Djokovic e uma participação em duplas com Alcaraz que agitou o tênis olímpico.

"Sinto gratidão mais do que qualquer outra coisa (...). Para mim é muito emocionante poder, no local que mais importa para mim pessoalmente, sentir esse apoio e carinho incondicional que recebo sempre que entro na quadra. É uma satisfação pessoal e uma emoção interna difícil de explicar", disse Nadal.

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"Esse reconhecimento e esse carinho é algo que vou levar comigo para o resto da vida", acrescentou o espanhol, lembrando também a deferência que Paris-2024 teve ao colocá-lo entre os últimos atletas a carregarem a tocha na cerimônia de abertura destes Jogos Olímpicos.

Para o tenista, esse reconhecimento veio devido ao recorde de 14 títulos em Roland Garros, o Grand Slam no saibro.