Campeã do Aberto da Austrália em janeiro, Sabalenka (24) perdeu para a cazaque Elena Rybakina na final do WTA 1000 de Indian Wells, no domingo (19). Em evento prévio ao Miami Open, que começa esta semana, a bielorrussa foi questionada sobre seus comentários recentes a respeito do clima de apreensão entre atletas ucranianas, russas e bielorrussas.
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"Foi muito difícil para mim porque nunca havia percebido tanto ódio no vestiário. Há muitos 'haters' no Instagram quando você perde partidas. Foi difícil para mim entender que há tantas pessoas que realmente me odeiam sem motivo", afirmou Sabalenka.
A bielorrussa acrescentou que teve "algumas conversas estranhas" com membros das equipes das colegas do circuito, mas não com as tenistas em si. "Foi muito complicado", ressaltou.
Em declarações dadas em Indian Wells, Sabalenka revelou que teve uma briga com Nikita Vlasov, preparador físico de Lesia Tsurenko. A ucraniana deveria enfrentar a bielorrussa em Indian Wells, mas desistiu do torneio devido a um "ataque de pânico". Tsurenko também se irritou com uma conversa sobre a guerra e a posição das tenistas russas e bielorrussas com o diretor-executivo da WTA, Steve Simon.
Polêmica na WTA
A número 1 do mundo, Iga Swiatek, criticou a WTA por não fazer o suficiente para apoiar as jogadoras ucranianas. "Tudo o que discutimos no tênis é sobre tenistas russas e bielorrussas", disse a polonesa. A bielorrussa Victoria Azarenka, bicampeã do Aberto da Austrália e membro do conselho de jogadoras, discordou da opinião de Swiatek.
Os organizadores de Wimbledon excluíram as tenistas russas e bielorrussas do torneio do ano passado. Sabalenka, no entanto, espera uma mudança para a edição de 2023.