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Rio Open é chance para Carlos Alcaraz ter novo rumo em 2024

Nome de Alcaraz está na história do Rio Open
Nome de Alcaraz está na história do Rio OpenProfimedia
Depois de tropeçar na Austrália e na Argentina, o espanhol Carlos Alcaraz tem a chance de corrigir seu inesperado início de temporada no torneio que o revelou para o topo do mundo do tênis: o ATP 500 do Rio de Janeiro, o principal evento da América do Sul, cuja chave principal começa nesta segunda-feira (19).

Alcaraz, número dois do mundo, retorna à quadra de saibro do Jockey Club, onde em 2022 se tornou o jogador mais jovem a vencer um torneio ATP 500 e começou sua transformação de promessa para a emocionante realidade das raquetes.

Ele fará isso com dor depois de não ter jogado nada nos dois eventos que disputou até agora em 2024. Ele perdeu no sábado, nas semifinais do ATP 250, em Buenos Aires, para o chileno Nicolas Jarry (21) e, nas quartas de final do Aberto da Austrália, caiu para o alemão Alexander Zverev (6),  há quase um mês.

"Joguei um bom tênis, mas longe do meu nível real", disse ele depois de ficar de fora da defesa do título na Argentina.

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Em seu segundo e último encontro em quadra de saibro de sua turnê sul-americana, Alcaraz, 20 anos, estreará nesta terça-feira (20), contra o brasileiro Thiago Monteiro (118), na primeira rodada de um torneio que comemora sua 10ª edição.

A primeira, em 2014, foi vencida pelo espanhol Rafael Nadal. Ele foi seguido por jogadores como David Ferrer, Diego Schwartzman, Dominic Thiem e Christian Garín, mas nenhum deles repetiu a conquista.

A eventual conquista do bicampeonato pode ter aroma de vingança para o espanhol, único Top 10 do mundo no evento carioca e que completa sete meses sem ganhar um título. O último foi em Wimbledon, em julho.

Velhos conhecidos

No ano passado, debilitado por problemas físicos, ele perdeu a decisão do Rio Open para o britânico Cameron Norrie (20), que retorna à Cidade Maravilhosa como segundo cabeça-de-chave e buscando vingar a eliminação precoce (oitavas-de-final) sofrida na Argentina.

Norrie, 28 anos, começará sua defesa do título nesta segunda-feira (19) contra Hugo Dellien (135), da Bolívia.

Norrie encara boliviano na estreia do Rio Open
Norrie encara boliviano na estreia do Rio OpenAFP

Mas há outros jogadores à espreita em uma competição que exige mais do que talento em um Rio que ainda está de ressaca do fim de seu famoso Carnaval.

A quente e úmida cidade costuma sofrer com fortes tempestades nessa época do ano, causando grandes interrupções em sua programação. 

Jarry, terceiro cabeça de chave, se vingou em Buenos Aires das duas derrotas sofridas pelo pupilo de Juan Carlos Ferrero no ano passado, quando foi derrotado na semifinal no Rio e na terceira rodada em Wimbledon.

Jarry se vingou de Alcaraz em Buenos Aires
Jarry se vingou de Alcaraz em Buenos AiresAFP

Renascido após a suspensão por doping que o afastou por 11 meses em 2020, o chileno enfrentará o alemão Yannick Hanfmann (56) na terça-feira, depois de perder a final de Buenos Aires no domingo para o local Facundo Diaz Acosta (87).

Atrás dele na lista de favoritos, estão os argentinos Francisco Cerúndolo (22) e Sebastián Báez (30) e o sérvio Laslo Djere (35).

Novos rostos

O astro do tênis francês Arthur Fils, sétimo colocado, é o jogador mais jovem no ranking atual dos 50 melhores do mundo.

O francês de 19 anos fará sua estreia no Jockey Club, que esgotou os ingressos há meses, depois de uma ascensão meteórica em 2023 que o levou do 251º lugar para o atual 36º.

Arthur Fils quer mostrar seu valor no Rio Open
Arthur Fils quer mostrar seu valor no Rio OpenAFP

Fils estreará contra outro jovem promissor, o brasileiro João Fonseca (648), de 17 anos, que recebeu um wild card pelo segundo ano consecutivo.

Vencedor do US Junior Open de 2023, Fonseca é a nova esperança de uma torcida que ainda sente falta do aposentado Gustavo Kuerten, considerado o melhor tenista brasileiro da história.

O suíço Stan Wawrinka (60), ex-número três do ranking mundial, também fará sua primeira aparição no Rio, e haverá velhos conhecidos, como os espanhóis Roberto Carballés (64), Jaume Munar (71), Bernabé Zapata (78) e Albert Ramos (99).