O tênis tem procurado ser um líder na batalha pela igualdade nas últimas duas décadas, com prêmios em dinheiro iguais para homens e mulheres nos quatro Grand Slams.
No entanto, os eventos do WTA Tour ainda oferecem, com frequência, menor premiação em dinheiro do que os do circuito masculino. No torneio de Roma, o "compromisso financeiro" total para os homens é de US$ 9,51 milhões, enquanto para as mulheres é de US$ 3,5 milhões.
O chefe da federação italiana de tênis, Angelo Binaghi, disse no mês passado que o evento havia iniciado um processo que levaria à igualdade de prêmios em dinheiro ao longo de três anos, mas a tunisiana Jabeur pediu uma mudança imediata.
"Não vejo por que temos que esperar", disse Jabeur ao New York Times. "É realmente frustrante. Está na hora de mudar. É hora do torneio fazer mais."
A Reuters entrou em contato com os organizadores do torneio para comentar.
Os competidores masculinos e femininos do torneio - que está um nível abaixo dos majors - jogam partidas de melhor de três sets e o sorteio para ambos os eventos conta com 128 jogadores.
Eventos semelhantes em Indian Wells, Miami e Madri oferecem remuneração igual para as mulheres, embora sejam listados como torneios obrigatórios para os jogadores.
A espanhola Paula Badosa disse que não entendia por que havia disparidade de prêmios em dinheiro em Roma, que atrai alguns dos maiores nomes do mundo.
"Não sei por que não é igual agora", disse Badosa. "Eles não nos informam. Eles dizem que é isso que você ganha e que você tem que jogar."