“Me dói pensar que não faço mais parte (da equipe), é difícil não estar na arquibancada com vocês para torcer por Jannik, mas tenho que me acostumar rapidamente”, escreveu Naldi em sua conta no Instagram no sábado, dois dias antes do início do US Open.
“Tenho orgulho de ter feito parte dessa grande equipe, de sempre ter dado o meu melhor e de ter sido 100% profissional”, continuou ele depois de denunciar "uma justiça determinada pela mídia, muitas vezes superficial e raramente baseada em fatos reais".
Naldi estava trabalhando há 18 meses com Sinner, que ganhou cinco títulos em 2024, incluindo seu primeiro Grand Slam em janeiro, no Aberto da Austrália.
O italiano testou positivo para clostebol, um esteroide anabolizante derivado da testosterona proibido pela WADA, em 10 de março, durante sua participação no Masters 1000 de Indian Wells.
Outro teste oito dias depois, fora de competição, mas pouco antes do início do Miami Open, detectou novamente traços da substância.
Sinner explicou à Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA) que os traços da substância vieram de seu fisioterapeuta, que usou um spray de venda livre para tratar um corte em seu dedo e contaminou o jogador enquanto o massageava.
A ITIA aceitou as explicações de Sinner e o liberou oficialmente na terça-feira, provocando a indignação de alguns jogadores, incluindo o australiano Nick Kyrgios.
Sinner também se separou de seu preparador físico, Umberto Ferrara, que forneceu a Naldi o spray aerossol.