Bia Haddad perde para Muchová e encerra participação histórica no US Open
Depois de ser semifinalista de Roland Garros em 2023, Bia Haddad somou mais uma grande campanha em Grand Slams. Mesmo com a queda nas quartas de final, a paulistana quebrou um tabu de 56 anos ao se tornar a primeira mulher do país a ficar entre as oito primeiras no US Open desde 1968, após a tetracampeã Maria Esther Bueno.
Veja a chave feminina do US Open
O bom resultado em Nova York também ajudará Bia a subir no ranking da WTA. A brasileira entrou no torneio como 21ª do mundo, mas deve se tornar 17ª na próxima atualização, na segunda-feira (9).
Sem qualquer chance
Os dois games iniciais da partida foram equilibrados e pareciam indicar uma partida longa, com as duas alternando no comando das ações. No entanto, Karolina Muchová foi mais consistente e abriu 5-0, contra uma Bia Haddad que cometia erros em sequência. Quando a brasileira melhorou seu nível, já era tarde. A tcheca fechou a parcial em 6-1.
O segundo set começou mais equilibrado, e as quebras só começaram no quinto game. Foram três consecutivas, com vantagem para Muchová. A tenista europeia pediu para ir ao banheiro ao menos três vezes durante a segunda parcial e apresentou limitação de movimentos.
Bia, aparentemente melhor fisicamente, não conseguiu se aproveitar disso e também começou a se sentir mal na reta final do set. A brasileira chorou em quadra e pediu atendimento médico. Ela voltou bem, confirmou seu serviço, mas não conseguiu a quebra em seguida para se manter viva. Muchová fechou assim em 6-4 e 2 sets a 0.