Antes de completar 20 anos, Gauff venceu seu primeiro Grand Slam, que havia sido previsto para ela desde sua primeira aparição em Wimbledon 2019. O jogo deste sábado reservou o encontro da melhor jogadora da temporada contra a melhor jogadora do momento.
Aryna Sabalenka, a apenas dois dias de se tornar oficialmente a número 1 do mundo, estava buscando a cereja do bolo com o título.
Mas Coco Gauff, que tem sido excepcional neste verão europeu, poderia finalmente confirmar as esperanças depositadas nela, com o apoio incondicional do público.
No entanto, esse apoio foi de pouca utilidade no início da partida. A jovem estrela americana estava compreensivelmente atordoada com o que estava em jogo.
Como resultado, ela cedeu um break logo no primeiro game da partida. Embora tenha se recuperado rapidamente, explorando os erros da rival, ela estava muito tensa, incapaz de soltar o braço.
É uma situação que Sabalenka adora e ela não se retrai quando está sofrendo, apesar de não ter sido imperiosa no primeiro set.
Mas o pragmatismo estava do seu lado e, logicamente, ela fechou o set em menos de 40 minutos. Mesmo assim, a partida não foi de alto nível. A bielorrussa viu sua contagem de erros diretos aumentar perigosamente.
Ela acabou pagando o preço quando deu à rival a quebra em uma bandeja de prata com uma série de erros. Coco Gauff tinha o set na mão, mas precisou melhorar seu jogo para voltar a ficar em igualdade de condições.
Com o nível de jogo em alta, a americana mostrou grande controle no saque e venceu o terceiro set diante de uma multidão em delírio.
O momento era americano e Gauff aproveitou ao máximo, quebrando logo no início do terceiro set. Ela se tornou uma muralha defensiva, forçando Sabalenka a sempre dar uma tacada a mais.
Logo, ela estava pagando dividendos, quando a dupla quebra veio na enésima falha da bielorrussa. Com 4-0, era difícil ver o que poderia impedir Gauff de triunfar.
Sabalenka pediu um tempo médico, fez sua última tentativa, bateu o mais forte que pôde, quebrou uma vez, mas não conseguiu mais.
Coco Gauff teve duas chances de encerrar a partida com seu saque, mas apenas uma foi suficiente. Agora, quatro anos depois, ela está entre a elite, e em casa. É o tipo de história que os Estados Unidos adoram.
