Alcaraz defende seu trono em Wimbledon; Djokovic luta por recorde após lesão
Assim como aconteceu no ano passado, o sorteio fez com que Djokovic e Alcaraz só pudessem se enfrentar na final.
O desempenho do sérvio é uma incógnita. Ele não disputa uma final desde o Masters de 2023, em novembro, em que venceu o italiano Jannik Sinner.
Além disso, Djoko chega a Londres depois de se recuperar de forma acelerada de uma operação no menisco direito a que foi submetido há três semanas em Paris, após se machucar e não poder disputar as quartas de final de Roland Garros.
"O simples fato de poder ficr de fora de Wimbledon não me agradava", disse ele.
Uma vez decidido a competir, não será apenas "para provar" que é capaz de "ganhar um ou dois jogos".
"Claramente quero lutar pelo título", garantiu o sérvio de 37 anos, em busca de seu oitavo troféu em Wimbledon, igualando o recorde de Roger Federer e elevando seu próprio recorde de títulos de Grand Slam para 25.
Siga a chave masculina de Wimbledon em tempo real
Carlos Alcaraz chega com o ímpeto do seu primeiro título em Roland Garros. No ano passado ele conseguiu adaptar seu jogo à grama muito rapidamente, em dois torneios, vencendo Queen's e Wimbledon. Desta vez ele começa depois de perder na segunda rodada do primeiro.
"Depois da derrota no torneio de Queen's, a partir do dia seguinte comecei a trabalhar meus movimentos, meus golpes, para me sentir mais confortável na grama. Fiz um treino muito bom com grandes jogadores, posso dizer que estou preparado", disse o murciano.
Para chegar à final, poderá enfrentar nas semifinais o italiano Sinner, que participará de seu primeiro major como número 1 do mundo e que perdeu para Alcaraz nas semifinais de Roland Garros.
Na preparação para Wimbledon, Sinner conquistou seu primeiro título na grama, em Halle.
"A confiança é uma coisa muito importante, especialmente na grama. A semana passada foi muito importante para mim, por isso, na minha cabeça, sou capaz de jogar um tênis muito bom nesta superfície", disse o italiano de 22 anos.
Surpresa no feminino
Na chave feminina o torneio volta a parecer muito aberto depois de sete jogadoras diferentes terem vencido as últimas sete edições.
Quem poderá suceder a última campeã, Marketa Vondrousova?
Sua ampla superioridade no saibro faz da polonesa Iga Swiatek, número 1, uma candidata lógica, embora os seus resultados na grama estejam muito longe daqueles que consegue em outras superfícies. Ela jogou muito pouco na grama e seu melhor resultado em Wimbledon foi o quarto lugar no ano passado.
"Acho que em qualquer torneio é difícil me considerar uma surpresa. Mas é certo que tenho que me concentrar aqui para aprender a jogar o melhor tênis possível sem pensar na minha classificação", analisou a polonesa.
A número 2 do mundo, Coco Gauff, que ficou conhecida na edição de Wimbledon de 2019 ao vencer Venus Williams na primeira rodada e chegar às oitavas de final aos 15 anos, também aparece na pole position.
"Estou muito tranquila, ano passado não obtive um grande resultado - derrota na primeira rodada - então não posso fazer pior... só posso fazer igual ou melhor", disse a vencedora do último Aberto dos Estados Unidos.
A número três, Aryna Sabalenka, desistiu do Grand Slam inglês por conta de um desconforto no ombro.
Wimbledon começa nesta segunda (1º) e termina no dia da final da Eurocopa, em 14 de julho.