Bellucci foi o melhor tenista brasileiro no período em que conquistou seus principais títulos. Ele venceu quatro de maior representatividade na carreira: ATPs 250 de Gstaad (2009 e 2012), Santiago (2010) e Genebra (2015). Além disso, foi 21º do mundo em 2010, ano em que fez oitavas-de-final em em Roland Garros, sendo o segundo melhor ranking de simples entre os homens brasileiros na ATP, atrás apenas de Gustavo Kuerten.
"Quando criança, sempre sonhei em ser um jogador de tênis. Ficava imaginando como seria jogar em estádios imensos, com milhares de pessoas me assistindo, erguendo troféus e comemorando cada vitória. Mas conquistei muito mais do que jamais imaginei", disse Thomaz.
Bellucci estará no torneio carioca pela sétima vez. Foi neste evento que ele teve uma das mais importantes vitórias da carreira, em 2017, quando venceu o japonês Kei Nishikori, na época número 5 do mundo. Ele também foi vice-campeão de duplas do torneio, em 2019, ao lado de Rogério Dutra Silva.
"Gostaria de jogar o meu último torneio e, de uma certa forma, me despedir do tênis perto das pessoas que fizeram parte dessa jornada, então agradeço o Rio Open pela oportunidade de me despedir em casa. Será o meu último torneio como profissional. Não é uma decisão fácil.
"Ficarei com saudades de todos os momentos que passei dentro e fora das quadras, mas tenho certeza que há muitas coisas para viver pela frente. Cheguei em um momento que sinto que é a hora de começar uma outra etapa na minha vida", continuou.
Em sua 9ª edição, o Rio Open já tem confirmado o número um do mundo, Carlos Alcaraz e os destaques Lorenzo Musetti, Dominic Thiem, Diego Schwartzman e o campeão e vice da Maria Esther Bueno Cup, Mateus Alves (convite na chave) e Eduardo Ribeiro (convite no qualifying).