Número 1 do ranking mundial, Marcus D'Almeida encerrou precocemente sua participação em Paris e não brigará por medalhas. O resultado é decepcionante, pois o brasileiro viveu um ciclo muito bom, em que foi vice-campeão mundial (2022) e bronze (2023).
A disputa foi duríssima contra Kim Woo-jin, e Marcus quase não teve chances. Dos 12 tiros dados pelo sul-coreano, 11 foram no centro do alvo e com pontuação máxima (10). Sem margem para erro, o brasileiro não foi mal, mas esteve longe de atingir a perfeição do adversário.
“Eu enfrentei um atleta fantástico, que já tem dois ouros só aqui em Paris. Eu estava com uma margem de erro muito pequena, ele fez um 29 e o resto tudo 30. Há dias e dias, mas hoje não era o meu”, lamentou Marcus.
O duelo precoce contra o sul-coreano Kim Woo-jin - três vezes campeão olímpico por equipes - se deu pela posição de classificação de Marcus, apenas a 17ª. Após a derrota, ele reconheceu que o chaveamento não foi bom e que precisará de uma posição melhor nas Olimpíadas futuras.
“Paguei o preço de não ter feito um classificatório tão bom, de ficar um pouco abaixo, e acabei pegando ele nas oitavas. Se eu estivesse numa outra chave, a história talvez seria diferente. É um ensinamento para que, nas próximas Olimpíadas, eu tente me classificar melhor”, analisou.