Top 5 da rodada 32 do Brasileirão: Caos ofusca campo e bola
1) Selvageria no Castelão
Tudo começou com uma briga nas arquibancadas do estádio, já nos acréscimos de Ceará x Cuiabá. Piorou com arremesso de cadeiras em direção ao gramado. E virou um caos com torcedores do Ceará invadindo o campo para fugir da confusão, com até crianças de colo no meio do tumulto. Com os ânimos exaltados, alguns dos torcedores partiram para cima dos jogadores, que correram desesperados para os vestiários. Uma vergonha do início ao fim.
2) STJD em campo
O Corinthians queria sua torcida no Estádio da Serrinha. O Ministério Público de Goiás recomendava um setor visitante vazio e foi corroborado pelo Tribunal de Justiça do Estado. O Goiás abriu venda de ingressos para corintianos e depois interrompeu. Com tantas reviravoltas, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD) ordenou a suspensão da partida. No fim das contas, ninguém conseguiu ver a bola rolando em Goiânia.
3) Temos um campeonato?
O Internacional ignorou a boa fase do Botafogo e voltou do Rio de Janeiro com mais três pontos no bolso. Agora, está a “apenas” oito de distância do Palmeiras, que tropeçou em casa no Choque-Rei. Se ainda existe briga pelo título do Brasileirão não sabemos, mas os colorados mais otimistas já estão pensando no confronto direto da última rodada.
4) Duas vezes no mesmo lugar
Choque-Rei, Allianz Parque e pênalti. Essa combinação virou um trauma para o Palmeiras, que novamente viu seus planos contra o São Paulo serem frustrados na marca da cal. O Verdão tinha um a mais e dominava o jogo, mas Gustavo Scarpa parou em Felipe Alves, que saiu de campo como o grande nome da partida.
5) Gol de física quântica
A mais nova peripécia causada pelo VAR no futebol brasileiro foi um gol de pênalti fantasma em Bragantino 0 x 2 Santos na segunda-feira (17) em Bragança.
Já no apagar das luzes, após marcar um penal inexistente, o juiz Paulo Cesar Zanovelli foi chamado pela cabine do VAR para rever sua decisão esdrúxula quando todos os jogadores já estavam a postos na marca do cal.
Aí o árbitro apita indicando que haveria revisão do lance, mas Sandry, do Santos, e também o goleiro Cleiton do Bragantino entenderam o apito como autorização da cobrança.
Resultado: golaço do Sandry, que não existiu.
(O Twitter do Santos chamou o lance de “Gol de Schrödinger”, em referência ao famoso paradoxo da física quântica no qual um pobre gato está vivo e morto ao mesmo tempo).