A situação de Diacre tornou-se insustentável depois que a ex-capitã da seleção, Wendie Renard, disse publicamente que não jogaria o Mundial deste ano para preservar sua saúde mental.
As jogadoras Marie-Antoinette Katoto e Kadidiatou Diani seguiram o exemplo após o desabafo de Renard, e também se afastaram da seleção.
"Embora a FFF reconheça o envolvimento e a seriedade de Corinne Diacre e sua equipe, parece que as disfunções observadas parecem, neste contexto, irreversíveis", explicou a federação após a demissão da treinadora.
Um comitê executivo apontado pela FFF para investigar as reclamações das atletas descobriu que houve "uma divisão muito significativa" no elenco que "chegou a um ponto sem volta".
Diacre havia anteriormente atraído críticas de outras jogadoras, incluindo Gaetane Thiney e Sarah Bouhaddi.
"Não posso mais apoiar o sistema atual, que está longe das exigências do mais alto nível", disse Wendie Renard que, segundo a emissora RMC Sport, não representaria mais a França enquanto Corinne Diacre estivesse no comando.
A treinadora de 48 anos se tornou em 2014 a primeira francesa a treinar uma equipe masculina quando foi contratada pelo Clermont. Ela assumiu a seleção feminina em 2017.
A Copa do Mundo acontece entre 20 de julho e 20 de agosto deste ano na Austrália e Nova Zelândia. A França está no grupo do Brasil, junto com Jamaica e Panamá.