Apoiado pela torcida predominantemente grega na Rod Laver Arena, o jogador de 24 anos conquistou o direito de disputar, pela segunda vez em sua carreira, o título de um Grand Slam após Roland Garros em 2021. Para tanto, precisou superar um difícil confronto frente ao russo Karen Khachanov, 18º cabeça de chave, por parciaias de 7-6 (7/2), 6-4, 6-7 (6/8) e 6-3.
Tsitsipas vence Khachanov e vai à sua primeira final do Aberto da Austrália
"Lembro-me de assistir (as finais de Grand Slam) na TV dizendo a mim mesmo: quero estar lá um dia. Quero ter e viver aquele mesmo tipo de sentimento", disse Tsitsipas, que terá pela frente na decisão Novak Djokovic ou Tommy Paul.
"Eu sabia que é uma jornada muito longa para chegar lá. Existem certas etapas que você deve seguir para se dar a chance de competir por algo assim."
"Mas eu acreditei muito. Primeiro de tudo, é o seu ego que fala. Ou você tem ou não, sabe? Quando criança, eu era muito confiante. Graças a Deus eu era bom no meu país."
"Terminei como número um júnior. Agora quero fazê-lo no lado masculino, no tênis profissional masculino."
Tsitsipas sempre se sentiu em casa em Melbourne, que tem a maior população grega fora da Grécia e Chipre e com certeza terá um grande apoio novamente no confronto pelo título no domingo (29).
Ele disse que também estava feliz por colocar seu país no mapa junto com a número seis do mundo feminino, Maria Sakkari.
"Sinto-me abençoado por poder jogar tênis neste nível. Maria e eu fizemos um trabalho incrível", disse Tsitsipas.
"Eu sei que provavelmente não significa muito para os australianos, porque eles sempre produziram jogadores e sempre tiveram seu quinhão de tenistas de ponta, mas vindo de um país pequeno como a Grécia, estou muito grato por tudo"
"Nunca pensei que seria tão bem tratado aqui. Estou extremamente feliz por todo o apoio. Vamos ver o que será reservado a mim agora", finalizou.