O anúncio foi feito um dia depois que a UEFA decidiu reintegrar as equipes russas sub-17 em suas competições internacionais, uma medida que a AUF "condena veementemente", de acordo com um comunicado em seu site.
A AUF "confirma que não participará de nenhuma competição em que as equipes russas participem", disse o órgão, pedindo à UEFA "que reverta sua decisão" e instando outros países a "boicotar quaisquer partidas envolvendo equipes russas se elas forem readmitidas".
O primeiro a se somar à iniciativa foi a Polônia, conforme anunciou o presidente da Federação Polonesa de Futebol (PZPN), Cezary Kulesza.
"Estou surpreso com a declaração feita ontem (terça-feira) pelo comitê executivo da Uefa. Se as seleções da Rússia forem autorizadas a competir, nossas seleções não as enfrentarão. É a única boa solução", escreveu Kulesza na rede social X (antigo Twitter).
Na terça-feira (26), a entidade máxima do futebol europeu decidiu reintegrar os times infantis russos, dizendo que eles "não devem ser punidos por atos pelos quais somente os adultos são responsáveis".
O comitê executivo da UEFA considera que "é particularmente lamentável, devido à persistência do conflito, que uma geração de jogadores menores de idade seja privada de seu direito de jogar em competições internacionais de futebol".
As partidas das equipes infantis russas terão que ser disputadas "sem a bandeira, o hino e os kits oficiais russos" e "fora do território russo", disse a UEFA.
A entidade europeia reiterou "sua condenação da guerra ilegal liderada pela Rússia e confirma que a suspensão de todas as outras equipes russas - clubes e seleções nacionais - permanecerá em vigor até o fim do conflito na Ucrânia".
As equipes russas, tanto de clubes quanto nacionais, foram excluídas de todas as competições internacionais após a invasão da Ucrânia pelas tropas russas em fevereiro de 2022, uma decisão tomada pela UEFA e também pela FIFA.
