Este veto foi tomado depois que o exército russo invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022. "Foi decidido não apenas não participar de competições de qualquer nível com atletas russos e bielorussos, mas nossos atletas, treinadores e árbitros não participarão de competições nas quais os atletas russos e bielorussos participem", explicou a Federação Ucraniana de Esgrima após uma "reunião de emergência".
Ela também planeja apelar "da decisão ilegal e vergonhosa" da Federação Internacional de Esgrima (FIE) que, no início de março, votou pela reintegração de russos e bielorrussos em suas competições sob uma bandeira neutra.
A decisão de Kiev sobre o boicote dificulta as chances de seus esgrimistas chegarem aos Jogos Olímpicos de Paris 2024. A fase de qualificação para o evento francês começa em abril, utilizando um sistema de pontos em diferentes competições ao longo dos próximos meses.
O presidente da Ucrânia, Volodomir Zelenski, se manifestou fortemente contra qualquer reintegração de atletas russos e bielorrussos, mesmo sob uma bandeira neutra. A questão dos atletas russos e bielorussos está no centro das atenções antes do processo de qualificação para os Jogos de Paris 2024, que acontecem em um ano e meio.