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Vini Jr. espera punição a torcedores que simularam enforcá-lo em Madri

Vini Jr. espera punição a torcedores que simularam enforcá-lo em Madri
Vini Jr. espera punição a torcedores que simularam enforcá-lo em MadriAFP
Vinícius Júnior espera que as autoridades espanholas punam os crimes de ódio depois que um boneco com sua camisa do Real Madrid foi pendurado em uma ponte em frente ao centro de treinamento do clube, nesta quinta-feira (26), antes do clássico contra o Atlético de Madrid pela Copa do Rei.

O boneco foi pendurado ao lado de uma faixa nas cores vermelha e branca do Atlético de Madrid, que dizia "Madri odeia o Real", durante a madrugada desta quinta, disse a polícia.

"Vinícius Júnior está ciente da situação, mas está totalmente concentrado na partida desta noite", disse a assessoria do jogador à agência Reuters.

"Ele discutirá o assunto amanhã com seu clube e o pessoal jurídico, mas sua posição ainda é a mesma de antes – ele espera punição das autoridades, não declarações oficiais", acrescentou.

Segundo a polícia, nenhuma acusação tinha sido apresentada sobre o episódio, mas eles retiraram a bandeira e o boneco no início da manhã. A autoridade já abriu uma investigação pelo que pode ser um crime de ódio.

Os dois rivais de Madri, a federação espanhola e LaLiga condenaram o ato.

Vinícius já foi submetido a abusos racistas por parte de torcedores espanhois em ao menos três ocasiões: no Camp Nou contra o Barcelona em novembro de 2021, no estádio do Atlético em setembro de 2022 e em Valladolid no fim de dezembro de 2022.

Após o incidente na casa dos colchoneros em setembro, promotores madrilenhos decidiram não apresentar queixa por cantos racistas contra o jogador, sob a justificativa de que "duraram alguns segundos".

Em dezembro, Vinícius acusou LaLiga de continuar não fazendo nada contra torcedores racistas.

O atacante do Real também já foi comparado a um macaco por um comentarista esportivo da TV espanhola no ano passado, o que motivou Vini Jr. a soltar um vídeo condenando o insulto como "xenófobo e racista". Ele também disse que "não vai parar de dançar" e que "a felicidade de um brasileiro negro sendo bem sucedido na Europa incomoda muitas pessoas".