Os rivais mineiros garantiram vaga no torneio, que conta com jogo único, ao vencer a Superliga, pelo lado celeste e a Copa Brasil, feito minastenista.
Dos dois lados da quadra, referências que se enfrentaram na final da última Superliga, em abril, em Uberlândia, quando o Cruzeiro levou o torneio nacional pela sétima vez na sua história.
Entre os confrontos particulares, um entre o central Matheus Pinta e o oposto Wallace chama atenção. O jogador celeste é um dos melhores atacantes do planeta e acaba de voltar do Mundial, quando ajudou a seleção brasileira a terminar o torneio com a medalha de bronze. Do outro lado, Pinta é conhecido por sua boa capacidade nos bloqueios, precisando estar atento para conseguir neutralizar o adversário.
“Estamos falando de um dos melhores jogadores do mercado mundial, mas eu confio muito no sistema defensivo do Minas, bloqueio e defesa. Se seguirmos as orientações do professor Nery, vai dar tudo certo”, projeta o meio-de-rede.
Esta será a primeira participação do Minas na Supercopa, enquanto o Cruzeiro busca a quinta conquista. Pinta reforça a importância de começar a temporada nacional com um título de expressão diante do maior rival.
“É superimportante para a minha carreira como atleta e para toda a nossa equipe. Estamos trabalhando muito para conquistarmos este título”, declara. Pinta, na Superliga 21/22, teve o segundo melhor aproveitamento no ataque, com 62% de eficiência. No saque, foi o terceiro melhor com 32 aces.
No Mineiro, os dois times ainda não perderam, seguindo o caminho que muitos esperam de se encontrar em mais uma grande decisão, agora em nível estadual.