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Sonhos Olímpicos: Gabi quer completar lista de sucesso no vôlei com ouro olímpico

Daniel Ottoni
Gabi espera completar coleção de conquistar com o ouro olímpico
Gabi espera completar coleção de conquistar com o ouro olímpicoAlexandre Loureiro/COB
A ponta Gabi, da Seleção Brasileira de vôlei feminino, está, há seguidos anos, entre as maiores jogadoras do mundo. Capitã do time nacional, comandado pelo técnico José Roberto Guimarães, ela terá nas Olimpíadas de Paris, a chance de conquistar a sonhada medalha de ouro.

Nos Jogos de Tóquio, em 2021, ela fez parte da Seleção que foi até a final, quando a prata foi o saldo final. Em Paris, Gabi será uma das referências da equipe feminina, que vai em busca do terceiro título olímpico. A estreia acontece nesta segunda-feira (29), contra Quênia, a partir das 8h (horário de Brasília). 

Confira a classificação do vôlei feminino nas Olimpíadas de Paris

O ouro nos Jogos é uma das poucas conquistas que faltam no currículo de Gabi, multicampeã em clubes brasileiros e do exterior. Superligas e Champions League fazem parte do seu hall de taças, faltando a mais importante quando o assunto é Seleção Brasileira. 

"Esse é meu grande objetivo. Nesses três anos, tivemos um ciclo um pouco menor, com um trabalho a ser cumprido nos clubes feito em paralelo, já pensando em todo o processo do ano olímpico. Foram três anos de dedicação para chegar nesse momento.

"Não queremos só disputar e conseguir medalha ou pódio. O grande objetivo é brigar pelo ouro, e sabemos que somos capazes. Temos um grupo em total condições de brigar e esse é o nosso objetivo. Já amadureci, participei de duas edições olímpicas e diversos campeonatos na minha carreira.

"Completei 30 anos, estou num dos meus melhores momentos. Temos jogadoras de qualidade que jogaram fora do Brasil e estão experientes. Nós temos um grupo muito forte para brigar por esse ouro.", conta Gabi, que acaba de acertar sua transferência para o vôlei italiano.

Depois de cinco anos defendendo o VakifBank Istanbul, da Turquia, ela agora firmou contrato com outra potência mundial: o Conegliano

Mentaliza que vem

Gabi, hoje mais madura e experiente, tenta tirar proveito de suas vivências dentro e fora de quadra para mentalizar os aspectos positivos que podem deixá-la ainda mais confiante e motivada. Desde a estreia contra a azarã Quênia até a desejada decisão, seja ela contra quem for. 

"Todos os dias, faço um exercício de mentalização. Quando eu acordo e faço a minha respiração durante o dia, faço este exercício. Qualquer treinamento que eu faça durante o dia, seja na alimentação, no meu descanso, na soneca da tarde, meus trabalhos físicos, trabalhos de recuperação, sempre penso no grande objetivo que é o ouro", revela.

No grupo B, onde Brasil e Quênia estão, ainda estão duas potências internacionais, que serão bons testes para a Seleção na primeira fase: Polônia e Japão, justamente os dois times que o Brasil perdeu na edição deste ano da Liga das Nações. Depois de uma campanha de 13 vitórias seguidas, o Brasil caiu para as japonesas nas semifinais, antes de derrota para as europeias na disputa do bronze. 

De igual pra igual

Para Gabi, o Brasil tem totais condições de superar qualquer oponente. "Temos adversárias muito fortes, é difícil comparar. Nosso primeiro objetivo é olhar para nós, conseguirmos nos preparar da melhor forma taticamente, fisicamente e mentalmente, porque sabemos que temos condições de brigar com os grandes times.

"Queremos mais, queremos buscar esse ouro, sabemos que temos essa capacidade, e que não vai ser fácil. Acho que por respeitarmos tanto nossos adversários e sabermos que vamos enfrentar grandes seleções, nós estamos trabalhando muito. Pouca folga e muito treino", afirma. 

Depois de bater na trave no Mundial de 2022 e na última edição dos Jogos, Gabi sabe do potencial da Seleção para, finalmente, conquistar o título e deixar todos os concorrentes para trás. "Ficou evidente para nós nesses três anos que precisamos ajustar algumas coisas para darmos esse passo para conquistarmos a medalha de ouro.

"Na parte mental, física, técnica e tática. Fiquei muito feliz de ver o comprometimento das meninas e que todo o grupo teve de se cuidar e de se preparar para buscar essa melhora durante a preparação dos clubes, pois temos um período muito curto. 

"As jogadoras chegaram muito melhor nessa temporada, entenderam realmente que vamos ter que correr atrás, cuidar da parte mental, física e tática. Estamos todas com o mesmo objetivo. Sabemos que vai ser muito difícil, mas queremos o ouro e vamos entrar para ganhar todas as competições que jogarmos esse ano", completa.