A informação sobre o futuro de Russell Westbrook é do jornalista Adrian Wojnarowski, da ESPN norte-americana. O armador, de 34 anos, não estava nos planos do Utah Jazz. Russell então acertou a rescisão e abriu mão de parte do contrato expirante de US$ 47,1 milhões que possuía para esta temporada.
Além dos Clippers, outros três times estavam interessados em contar com Westbrook: Chicago Bulls, Miami Heat e Washington Wizards. Mas o jogador preferiu permanecer em ação no seu estado natal, defendendo uma franquia da Conferência Oeste.
Pesou também a parceria de Westbrook com Paul George, que já tinha afirmado sua torcida para que o companheiro defendesse os Clippers em caso de saída dos Lakers.
“Se ficar disponível, quero Russell. Nós precisamos de um armador. Mas, ao mesmo tempo, se não der certo, estamos bem. Entretanto, sem dúvida, ele iria nos ajudar. Precisamos de um verdadeiro atleta da posição para facilitar o nosso jogo. Nós temos atletas suficientes para espaçar a quadra. Assim, Russell conseguirá fazer seu jogo, conseguirá se ajustar. Eu sei disso porque algumas das minhas melhores temporadas foram ao lado dele”, disse George, na última semana.
Westbrook já foi MVP da NBA em 2017, mas vem pulando de time em time nas últimas quatro temporadas sem conseguir um encaixe. A torcida do Lakers o criticava pelas péssimas decisões e também a ineficiência como titular, melhorando seus números quando passou a ser sexto homem.
Nos Clippers, Russell terá a oportunidade de jogar em um time com possibilidade de título e que recentemente adicionou às suas fileiras Bones Hyland, Eric Gordon e Mason Plumlee.
A grande dúvida é saber como o veterano armador poderá ajudar os Clippers. A tendência é que ele seja titular, auxiliando imediatamente na grande lacuna que o time possui, que é a armação de jogadas. Mas será preciso muito mais que uma posição fixa para que Russell se acerte.
O jogador, de 34 anos, precisa cadenciar o seu estilo de aceleração e começar a procurar os companheiros, promovendo um jogo mais tático e menos explosivo. A esta altura da carreira, a redenção de Westbrook passa também pela compreensão de que o jogo mudou em aspectos fundamentais, como a busca pelas jogadas de perímetro, mas sem perder a velocidade dos contra-ataques, característica que os Clippers podem aproveitar para desenvolver um jogo de transição que permita a Russell não perder suas origens, mas que também não prejudique a equipe como um todo.